Ontem, declarações dadas ao site do jornal neozelandês Bay of Plenty Times por Garry Van Egmond, promotor dos shows da turnê Rock or Bust do AC/DC na Austrália e Nova Zelândia, foram publicadas como sendo informações oficiais da banda. Elas repercutiram nos principais sites do meio musical em todo mundo.

“Não há confirmação de que Phil Rudd deixou a banda permanentemente. Tudo o que posso dizer é que Phill não estará tocando nos shows da Nova Zelândia”, disse.

Acontece que lhe foi dado a alcunha de “gerente de turnê”, sendo que ele é apenas um promotor de eventos local e não tem ligação nenhuma com a banda, a não ser os shows que realiza naquele continente.

O julgamento do Phil Rudd que estava marcado para 26 de junho foi suspenso, e agora será no dia 9 de julho

O fato, já conhecido a algum tempo, é que Chris Slade será o baterista durante a turnê do álbum Rock or Bust. Em nenhum momento, ele e a banda, divulgaram nada diferente disso.

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Fim da turnê Rock or Bust? Provavelmente não.

Também baseado nesse artigo, alguns sites, inclusive brasileiros, por algum motivo que não conseguimos entender, chegaram a afirmar que esses shows, que ocorrem em novembro e dezembro, serão os últimos da turnê. Isso também não é verdade, tanto que Angus Young, em algumas entrevistas à imprensa francesa – em especial, em uma ao vivo com um canal que fazia a cobertura das finais do torneio de Roland Garros -, confirmou a possibilidade do retorno da banda à França em 2016.

Não é a primeira vez que isso ocorre. No mês passado a imprensa publicou que o AC/DC estaria tentando reunir as bandas australianas Powderfinger, Silverchair e Jet para serem banda de abertura da turnê pela Oceania. Essa possibilidade foi levanta pela produtora, e não pelo AC/DC.

Aparentemente a “imprensa especializada” mundial não sabe a diferença entre “gerente de turnê” e “promotor de shows”.