Malcolm Young fala sobre o que define um grande guitarrista

“Chuck Berry.”

Descrição da mulher ideal

“Mente suja, boceta limpa.”

Sobre os shows do AC/DC

“Nossos shows ainda mantém aquela atmosfera de clube. Nós somos uma banda de clubes, mesmo quando estamos tocando em grandes estádios.”

Falando sobre o Led Zeppelin

“A primeira coisa que escutei deles foi uma música chamada ‘Good Times Bad Times’. Eu era uma criança em Sydney e os escutei na rádio e pensei: ‘Isso é bom de verdade’. Era rock. Assim eu comprei alguns álbuns da banda pra conhecer o som, porém, com o tempo eles mudaram.

Fomos [ele e Angus] vê-los em Sydney e foi terrível. Foi um show de quatro horas; havia um solo de bateria de uma hora, o baterista tocava com suas mãos; a guitarra tocada com o arco de violino… e o vocalista estava filmando o público… (Malcolm faz cara de nojo). Fiquei bastante decepcionado com a banda. 

O vocalista [Robert Plant] não chegava nas notas altas, nós pensávamos: ‘Vai à merda!’, 4 horas! É por isso que criamos o AC/DC. Não queríamos essa merda, não queríamos chatear ninguém com solos de bateria. Queríamos apenas nos divertir e tocar juntos as nossas músicas. Músicas de cinco minutos? Fora daqui! Rock! Mas o Led Zeppelin era uma boa banda, apesar de tudo, eram bons músicos…”

Sobre o AC/DC

“Sempre fomos uma banda de verdade. Você não encontrará qualquer um mais verdadeiro. AC/DC será sempre AC/DC. Às vezes nós fazemos bem, às vezes não tão bem, mas a música do AC/DC será sempre a mesma.”

Sobre o passar dos anos

“Os fãs costumavam dizer: ‘Tranquem as suas filhas’, quando nós aparecíamos. Agora eles dizer: ‘Tranquem as suas mães’ (risos).”

Sobre o passar dos anos

“Se não sairmos do palco realmente suados e totalmente arrasados [exaustos], não acharemos que valeu a pena ter tocado ali.”

Sobre o significado do nome da banda: AC/DC

“Não sabíamos qual era o significado… Margaret, minha irmão, apareceu com esse nome. Soava legal, e então ficamos com ele. ‘AC’ e ‘DC’ se referem à eletricidade, não sabíamos que eram dois termos bastante conhecidos.

Mas aí então, as pessoas começaram a nos chamar de ‘bichas’… Aí descobrimos que o nome também era uma gíria, que tinha uma conotação bisexual. (risos)”

Sobre o convite para Angus entrar para a banda que estava formando

“Contamos aos nossos pais que estávamos na mesma banda. Eles disseram: ‘Isso só vai durar uma semana’. (risos) Era, de certa forma, verdade, pois eu e Angus brigávamos o tempo todo.”

Sobre a ideia para a música “Thunderstruck”

“Quando Angus veio com ‘Thunderstruck’, eu pensei: ‘Caralho, Angus! Vamos ter uma grande música!”

Sobre o DVD “No Bull”

“O nosso som ficou mais crú, simples… Por que pensamos em ‘No Bull’ (Sem Touro)? Foi por causa do significado que queríamos passar, de sem besteiras (‘No Bullshit’). Pois o AC/DC é assim, simples, direto e sem bobagens.”

Sobre o sucesso

“Muitos artistas quando fazem sucesso pensam em encher o rabo de grana e pronto. Nós gostamos do sucesso, mas ele não é tudo. O bom é continuarmos curtindo uma estrada, onde tudo é excitante. “

As músicas que falam sobre sexo.

“Falar de sexo da forma que falamos faz parte do nosso senso de humor. É um absurdo as pessoas quererem nos malhar por causa das letras onde abordamos sexo. Porque, se você for parar para ouvir direito, vai pensar que nos estamos malucos ou, no mínimo, chapados.”

Sobre o nome do álbum “Highway to Hell” (Auto-estrada para o Inferno)

“A gravadora não queria esse nome, ‘Highway to Hell’. Mas nós dissemos: ‘Vai ser ‘Auto-estrada para Inferno’ e pronto!’ Foda-se’.”

Sobre a capa do álbum “Back in Black”

“Gravamos ‘Back in Black’ em 6 semanas. E falamos 6 vezes pra gravadora, uma por semana, que queríamos que a capa fosse preta. Eles negavam. No final dissemos: ‘Vai ser preta, sim’.”