Enquanto o AC/DC domina as paradas mundiais com seu primeiro álbum em oito anos, um antigo membro da banda não foi convidado para a festa.

O baterista original, Colin Burgess, que divide um pequeno apartamento com seu tio e seu sobrinho, admite que se pergunta às vezes como seria estar comandando as baquetas da banda. 

“Financeiramente, estou tendo alguns problemas, mas nada sério”, ele diz. “É nessas horas que eu não me importaria em voltar para o AC/DC. Mas é o amor e não o dinheiro que faz o mundo girar”, explica.

Burgess, chutado da banda em 1974 por tocar bêbado, compara o novo álbum, “Black Ice”, com um trabalho pop-rock do BON JOVI. “Eles tentaram fazer um album de rock’n’roll num estúdio do Bon Jovi e, pra mim, isso simplesmente não funciona”. 

Burgess foi um dos membros fundadores da lendária banda australiana, criando o grupo com Malcolm Young em 1973 depois que deixou o MASTERS APPRENTICES.

Ele insiste que era inocente de qualquer mal-comportamento no palco, dizendo que sua bebida teria sido adulterada [nota: o termo em inglês se refere a drinks batizados às escondidas com ulgum remédio ou droga]. “Eu sei que dizem que eu estava bêbado, mas isso é mentira. Para vocês garotos que tem suas bebidas mexidas, eu entendo pelo que vocês estão passando, porque aconteceu comigo. Todos me olhavam como se eu fosse o beberrão, e eu fui tirado da banda. Eu não desejaria o que passei pra ninguém”. 

AC/DC é uma das maiores bandas do mundo, tenho vendido mais de 200 milhões de álbuns em 35 anos de carreira. Uma revista financeira internacional estimou os lucros da banda até 2007 em 12 milhões de dólares.

“Black Ice”, o novo álbum, já é um sucesso maciço pelo mundo e número um nas paradas australianas. 

Traduzido de Daily Telegraph

Fonte: Whiplash.net