Angus Young fala sobre colocar músicas no iTunes

“Se estivermos no iTunes, sabemos que uma porcentagem das pessoas vai baixar somente duas ou três canções do disco, e não achamos que isso nos representa musicalmente”. (26/09/08)

Angus Young fala sobre o Pink Floyd

“Não queremos terminar como o Pink Floyd, que se fazem de velhos sobre um palco.”

Angus Young fala sobre o que define um grande guitarrista

“Um bom par de bermudas.”

Angus Young fala sobre a importância da guitarra

“Quando você toca um acorde, um monte de garotos em meio ao público está tocando com você.”

Angus Young fala sobre drogas

“Hoje em dia quem se envolve com drogas não são os roqueiros, mas sim os esportistas e políticos.”

Angus Young fala sobre semelhança entre os álbuns

“De fato, me orgulho das semelhanças existentes nos álbuns. Você sabe como um álbum do AC/DC vai soar quando você o compra. Mas, nós sempre colocamos coisas novas para fazer os fãs felizes. Nós apenas não somos uma banda muito inteligente. Temos sido acusados de fazer o mesmo álbum uma dúzia de vezes. Mas isto é uma mentira suja. A verdade é que fizemos o mesmo álbum 14 vezes.”

Angus Young sobre Louis Armstrong

“Minha irmã me levou para vê-lo quando eu era criança, e eu ainda acho que ele foi um dos maiores músicos de todos os tempos. Principalmente os primeiros discos, como esses, e ouvir aquela incrível musicalidade e emoção brotando de seu trompete. E naquela época praticamente não havia tecnologia, todas as faixas tinham que ser gravadas em uma única tomada. Ainda lembro naquele imenso estádio de futebol onde foi o show: ele não era muito alto, mais, quando tocava, parecia maior que o próprio estádio.” (Guitar World, agosto de 1996)

Angus Young fala sua técnica

“Fazer solos foi muito fácil pra mim, porque foi provavelmente a primeira coisa que fiz”, revela Angus. “Eu costumava fazer solos por ser o lead. Eu nem sabia os nomes das cordas até Malcolm me ensinar, após isso comecei a trabalhar melhor nos solos.”

Perguntado sobre o que gostaria de tocar se perdesse seus joelhos ou coxas e não pudesse se mover como hoje

“Eu viro biônico.”

Sobre estar perdendo cabelo

“Eu não estou ficando careca. É a minha cabeça que está ficando maior.”

Sobre o rock n’ roll do AC/DC

“Nós não inventamos o rock n’ roll. Só fazemos a nossa versão, a nossa interpretação dele.”

Sobre o que lhe faz continuar tocando

“Pra mim não é o dinheiro que nos faz continuar tocando. É ter prazer em fazer aquilo que fazemos. É isso que nos faz continuar. Sou do tipo de pessoa que pega a guitarra e veste o uniforme escolar, e quando visto o uniforme, estou pronto para tocar. É só dar a corda (para funcionar) e eu vou pra frente.”

Sobre os críticos no começo de carreira

“Quando começamos, não queríamos aparecer no rádio, televisão e revistas. Não nos incomodava o que as pessoas estavam falando sobre nós… Saíamos apenas para tocar rock n’ roll.”

Sobre fazer os solos na banda

“Fazer solos é algo fácil pra mim, pois foi uma das primeiras coisas que aprendi a fazer.”

Sobre a sonoridade do AC/DC

“É apenas rock n’ roll. Muitas vezes somos criticados pelos jornais que nos acusam: ‘Quando vocês vão parar de tocar esses três acordes?’. É muito ridículo pensarem que não devemos tocar apenas três acordes. Para nós, quanto mais simples uma música for, melhor ela será. O AC/DC está mais alinhado com o que as pessoas na rua são: simples…”

Sobre o grupo de músicos do AC/DC

“Eu vejo o AC/DC como uma unidade e não uma banda com um bando de músicos tocando individualmente como a maioria dos grupos por aí.”

Falando sobre seu irmão, Malcolm Young

“A minha ambição era somente aprender a tocar. Malcolm sempre foi superior. [Quando estávamos crescendo] ele aprendia tão naturalmente, mas pra mim era mais difícil. Tive que estudar e praticar muito para melhorar. Eu ainda fico impressionado… o estilo e o som de Malcolm são únicos.”

Sobre as constantes mudanças no cenário musical

“A maioria das bandas têm baixos e altos. Com o AC/DC a coisa permanece sempre na mesma.”

Sobre os boatos de que a banda era satânica

“Não somos aqueles caras que faz mágia negra, que são satânicos… eu não bebo sangue. Eu posso até usar cuecas pretas e vermelhas, mas é só isso.”

Sobre o motivo de se tornar um músico

“Eu não entrei para uma banda de rock n’ roll para ser famoso. Entrei para tocar a minha guitarra, sinceramente.”

Sobre a religiosidade na infância

“Quando éramos crianças, o nosso pai não deixou a gente ir à igreja. Naquela época tinha um certo ‘fervor’ entre os católicos e protestantes, então sempre tinha briga e tudo mais… e ele achava que tudo isso era besteira.”

Angus falando sobre quando o Bon citou uma apresentação de Brian Johnson

“O Bon já tinha ‘visto’ o Brian cantando no ‘Geordie’. Ele nos disse que o vocalista não parava, e que cantava pra caramba. Também disse que aquele tinha sido o melhor show que já viu.”

Angus respondendo se usaram algum material de Bon no álbum “Back in Black”

“Nós não usamos nada do caderno de anotação do Bon. Tudo o que era dele, enviamos diretamente pra mãe e família… não seria certo ficar conosco. Não era nosso.”

Sobre a relação entre a banda e os fãs

“Nós sempre paramos e nos perguntamos: ‘o que nossos fãs vão pensar?’. Algumas vezes é como se nós estivéssemos numa relação de intimidade com eles. Aprendemos a nunca prestar muita atenção às tendências, ou ao que os especialistas dizem ser a bola da vez. Nossos fãs sabem o que esperar de nós. É a nossa abordagem ao gravar um disco. Eu sempre digo que, às vezes, é o cara que escava que pode dizer mais sobre a construção da estrada do que os engenheiros reunidos.”

Angus Young fala sobre como é tocar em um festival

“Tocar em um festival de rock é como casar. A noiva encontra o noivo cheio de expectativas, mas nunca sabe o que virá pela frente. O mais importante num show como esse não é executar a música com perfeição, mas criar uma atmosfera certa no momento certo.” (Angus falando à revista Veja na época do Rock in Rio I, janeiro de 1985.)